[Resenha] Minha Lady Jane

Toda história tem sempre duas versões…
Inglaterra, século XVI, dinastia Tudor. O jovem Rei Eduardo VI está à beira da morte e o destino do país é incerto. Para evitar que o poder caia em mãos erradas (leia-se: nas mãos de Maria Sangrenta), Eduardo é persuadido por seu conselheiro a nomear Lady Jane Grey, sua prima e melhor amiga, como a legítima sucessora
Aos 16 anos, Jane está em um relacionamento muito sério com seus livros até ser surpreendida pela trágica notícia de que terá de se casar com um completo estranho que (ninguém lembrou de contar para ela) tem um talento muito especial: a habilidade de se transformar em cavalo. E, pior ainda, descobre que está prestes a se tornar a nova Rainha da Inglaterra!
Arrastada para o centro de um conflito político, Jane suspeita de que sua coroação na verdade esconde um grande plano conspiratório para usurpar o trono. Agora, ela precisa definitivamente manter a cabeça no lugar se… bem, se não quiser literalmente perder a cabeça.
Um rei relutante, uma rainha-relâmpago ainda mais relutante e um nobre (e) garanhão puro-sangue que não se conformam com o destino que lhes foi reservado; uma história apaixonante, envolvente, cativante, sedutora… e mais uma porção de sinônimos que só Lady Jane seria capaz de listar. Tudo com uma leve semelhança com os fatos históricos.
…afinal, às vezes a História precisa de uma mãozinha.
Jovem Adulto | 368 Páginas | Cynthia Hand, Jodi Meadows e Brodi Ashton | Editora Gutenberg | Série As Lady Janies #1 Skoob | Classificação: 4/5 | Compre com desconto: Saraiva  Fnac  Livraria Cultura


Eu ouvi tantas coisas sobre esse livro, que eu sentia que também precisava lê-lo. O livro foi escrito por três autoras: Cynthia HandBrodi Ashton e Jodi Meadows.


Vamos falar sobre a obra? Minha lady Jane contará sobre a dinastia Tudor. Acredito que a maioria das pessoas já tenha ouvido falar nesse nome. Eduardo, o rei da Inglaterra está com os dias contados. Ninguém sabe dizer qual a enfermidade de sua majestade, nem até quando ele sobreviverá. Pensando em seu reino, ele precisa encontrar e nomear seu sucessor. Depois de alguns nomes, ele decide que a melhor opção seria sua prima Jane. Acontece que para isso, Jane precisará se casar, para  que seu filho possa assumir o trono. Eduardo aceita a sugestão do Lord Dudley de casar Jane com Gifford, um homem que nunca foi visto na corte e que possui uma reputação duvidável. Mas a reputação de Gifford não é o único problema: ele se transforma em um cavalo sempre que amanhece. Isso mesmo, um cavalo. Ele não consegue controlar a maldicão, tendo que viver desse jeito desde que se transformou pela primeira vez. Acontece que existem os edianos: pessoas que são capazes de se transformar em algum tipo de animal. Eles dividem espaço com as pessoas normais e são alvos de muitos preconceitos. Agora, Jane precisa enfrentar um casamento com uma pessoa que nunca viu, uma coroa que foi praticamente jogada em suas mãos e problemas que nunca imaginou que enfrentaria.
“Ela era a rainha. A governante. A monarca. A soberana. A líder. A chefe de Estado. A cabeça da faculdade coisa toda. Aquela que usava as calcas, como diz a expressão. A pessoa no comando. A patrona. A Rainha. Da. Inglaterra.”


A primeira cosia que eu preciso dizer sobre esse livro é que eu me diverti muito com ele. As autoras pegaram uma história real e a transformou em algo incrível. Logo no começo do livro elas pedem desculpas à Inglaterra pelas alterações na história. Então, não pensem que tudo o que aconteceu na vida real vai acontecer aqui. HandAshton e Meadows criaram uma história fantástica ao inserir fatos e dar uma nova cara a historia de uma mulher que foi rainha por nove dias até ser decapitada. Além disso, a ideia de colocar os edianos na narrativa foi outra coisa que eu amei.


Os personagens são outro ponto forte do livro. Jane é uma mulher incrível, com uma inteligência invejável. Ela é conhecida por todos por estar sempre com o rosto escondido atrás de um livro. Eu adorei a personalidade da personagem, seu jeito de encarar toda a situação que foi imposta a ela, o casamento arranjado e o fato de ter se tornado rainha sem saber como governar um país. Gifford também foi outro que eu amei. Ouso dizer que eu gostei mais dele do que de Jane. Sempre que sua historia era contada, eu ria muito com o personagem, ainda mais com os diálogos entre ele e Jane. O livro foi dividido entre pontos de vistas, então, podemos ver tanto a visão de Jane, Gifford, como de Eduardo, que mesmo pouca idade, tem um desejo enorme de fazer o melhor para o seu povo e seu reino. 

Minha Lady Jane possui tudo aquilo que eu gosto: romance, diversão, muitas intrigas politicas, aventuras e traições. Uma história recheada de fatos reais, misturado com a imaginação das autoras. Se você busca um livro divertido, que te renderá ótimas risadas e um romance fofo e encantador, eu recomendo esse livro para você.



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